GOVERNO – UM HOMEM GORDO!

Tempo de leitura: 4 minutos

Recebo dezenas de e-mails perguntando sobre a interferência estatal na economia brasileira atual e como ela tem influenciado o cenário econômico.

Como vocês leitores do blog já devem saber, eu sou um fiel seguidor da corrente de pensamento liberal, aquela que defende um sistema capitalista com o menor nível de intervenção do governo possível.

Pensadores como Ludwig Von Mises e Adam Smith já se posicionaram há muito tempo atrás sobre como um governo autoritário atrapalha o desenvolvimento de toda uma sociedade. Segundo eles, a mão invisível que gira a economia de forma natural acaba trazendo ordem ao sistema capitalista, ao contraponto que a mão estatal traz desordem.

Para simplificar como o governo age, fiquei a semana inteira pensando em como trazer um exemplo teórico para um prático a fim de simplificar o entendimento da intervenção estatal. Sendo assim, trago a vocês a Fábula do homem gordo. Imagine a seguinte situação:

“Era uma vez uma mulher simpática e trabalhadora que acabou de se casar com o homem de seus sonhos. No começo do casamento tudo funcionava muito bem, com pouca ou nenhuma briga, ambos cooperando e se ajudando para tudo funcionar dentro de sua casa. Pouco tempo depois, o marido acaba perdendo o emprego e deixa de contribuir com as despesas da casa temporariamente, uma vez que este não possui mais renda.

Um dia ela volta para casa com o seu salário que acabara de ganhar, digamos a quantia de R$ 100,00 e seu marido lhe pede R$ 30,00 emprestados. Ela vai tomar um banho pra se recompor de um dia cansativo na empresa e quando sai do chuveiro seu marido lhe diz que pediu uma pizza, a fim de poupá-la de ter de cozinhar. A mulher fica então maravilhada com o cavalheirismo e gentileza do marido que lhe dá um beijo apaixonado.

Na semana seguinte a mesma cena se repete. Após voltar pra casa com seu salário, novamente o marido lhe pede um pequeno empréstimo de R$ 30,00 e faz outro pedido de pizza. A mulher fica mais uma vez grata, apesar de não estar tão afim assim de comer pizza. Outra vez ela agradece a bondade do marido.

Na terceira semana, tudo outra vez! Volta pra casa, empréstimo do marido e outra pizza. Depois de seis meses nessa rotina semanal, a mulher já se encontra extremamente irritada com essa situação. Ela agora olha para o marido e vê apenas um homem gordo de tanto comer pizza, parado sem ter arranjado emprego e ainda por cima dispendioso porque fica tirando uma parcela de seu salário. Ao ir reclamar com o marido ele retruca: Ora, semana após semana eu tenho gastado dinheiro com você lhe comprando coisas pra te agradar! Como você fala assim comigo?

E entre discussões e desentendimentos, o casamento chega ao fim.”

Você conseguiu absorver quem são os personagens de nossa fábula? Vamos à explicação…

A mulher dedicada corresponde a todos nós trabalhadores que todo mês damos o maior duro na obtenção de nossos salários a fim de manter nossas vidas dignamente. Já o marido é o governo, sendo no começo um grande amigo e companheiro, mas com o passar do tempo se mostrando um peso a se carregar.  E os empréstimos? Os empréstimos são os impostos que pagamos mensalmente descontados de nossas folhas salariais.

A fábula nos mostra como o governo age na economia, tributando-nos com um percentual e devolvendo em coisas que às vezes nós não precisamos ou queremos. É o caso da pizza, que na primeira semana a mulher até ficou feliz de receber, porém, com o passar do tempo ela não sentia mais necessidade daquilo, apesar do marido (governo) continuar empurrando contra ela.

Em muitas situações o governo julga algo como necessário ou como a melhor opção e nos impõem sua vontade através de leis e regulações. Como a mulher que foi reclamar com o marido, se você for reclamar das ações do governo com ele, este lhe responderá da mesma forma: “Ora, semana após semana eu tenho gastado dinheiro com você lhe comprando coisas pra te agradar! Como você fala assim comigo?”

O governo pega nosso dinheiro e de outras pessoas, fica inflado (assim como o marido gordo) com tantas despesas e nos devolve parte do dinheiro que tomou de nós do jeito que ele bem entende.

Conclusão, com um governo interferindo menos em nossas vidas e nos dando liberdade para tomarmos nossas próprias decisões, teríamos o direito de escolher aquilo que achássemos ser o melhor para nós. E caso não seja o melhor? Bom, toda ação tem uma reação… as pessoas devem aprender com seus próprios erros.

Gostou da fábula? Clique aqui para ler outra fábula sobre crises financeiras. Se quiser saber mais sobre o Livre Mercado basta clicar nos links abaixo:

Livre mercado, a excelência através da liberdade.

Escola Austríaca, um pensamento liberal.

Se gostou não deixe de compartilhar com os amigos!

Até a próxima!

3 Comentários



  1. Olá, eu gostaria de saber como responder a essa resposta do meu livro de economia fundamental “Como pode ser classificada uma pesquisa de preço: indutiva ou dedutiva? Por que?” Sei que uma se refere do geral partindo para o específico enquanto a outra é oposto.Por exemplo: empresas capitalistas desejam lucros, a Ford é capitalista consequentemente ela deseja lucro e observando um exemplar de arroz parabolizado chega-se a conclusão que certa sacola de arroz é do tipo parabolizado. Teoricamente ainda sei que o que importa e a resolução do método indutivo x dedutivo (ou seja a conclusão do geral para especifico e do individual para o geral). Se alguém me pudesse dar um exemplo e explicar melhor ficaria grato. Obrigado, desde já.

    Responder

    1. Olá Roberto, tudo certo?

      Não entendi a sua pergunta corretamente. Você está falando sobre métodos de pesquisas indutivas x dedutivas? Também não entendi a relação da Ford com arroz parabolizado rs. Poderia nos ajudar a entender a sua dúvida?

      Abraços.

      Responder

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.