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O tema deste artigo é sobre teoria econômica. Mas calma, não se assuste já pensando que vamos demonstrar um monte de gráficos, teoremas e números! Vamos abordar um pouco da teoria de forma simples e direta (como sempre).
Para falar de economia nós não podemos deixar de lado a parte monetária do assunto. Quando falamos de economia monetária o que vem a sua cabeça? Certamente algo com dinheiro, moedas, valores e etc. Está tudo certo o que você pensou, mas vamos aprofundar um pouco mais no assunto.
Moeda, o que é e para que serve?
A moeda representa um valor e nada mais. Repare que quando dizemos moeda não estamos falando daquelas moedinhas que temos nos cofrinhos guardadas e esquecidas, estamos falando de uma unidade monetária de valor. A moeda física não é nada mais do que um valor que atribuímos a um pedaço de papel, cartão de plástico ou pedaço de metal.
Para esta ter valor todos nós temos que concordar que aquilo possui de fato um valor e que isto seja um dogma. Dito isto podemos dizer que a moeda possui duas funções básicas (de forma simultânea), a de ser intermediária de trocas e a de reserva de valores, ou seja, ela serve como instrumento de pagamento em transações comerciais e também serve como proteção financeira.
Basicamente a moeda pode estar em circulação de dois modos: em moeda manual (em poder do público em geral) ou em moeda escritural (quando em poder de bancos comerciais), e é este fluxo entre moeda manual e escritural que forma um sistema de liquidez.
Agora pode ter ficado a dúvida: “o que gera este fluxo?”.
O que gera o fluxo em um sistema de liquidez monetário é a demanda de moeda. Demanda é quando há a procura por um bem ou valor, e no caso da moeda a demanda pode ser ocasionada por três motivos primordiais:
- Transações: são os pagamentos e recebimentos realizados com a moeda, como quando adquirimos um bem ou serviço.
- Precaução: é a reserva monetária que realizamos como prevenção para gastos futuros imprevistos.
- Especulação: pode ser considerada também como uma reserva de valor, porém seu objetivo é de esperar pelo melhor momento para realizar uma aplicação no mercado acionário, trabalhar com juros e etc.
Este último motivo é um dos grandes vilões dos mercados sendo que por vezes por conta de especulação, um ativo pode ter o seu valor distorcido devido à demanda que nele foi imposta.
Os outros dois motivos são os mais comuns em nosso dia a dia. Transações estão presentes na maior parte de nosso dia, seja almoçando, realizando compras, em momentos de lazer e etc..
A demanda de precaução se dá por conta da necessidade do ser humano em se sentir protegido e se resguardar. Carecemos desta seguridade de modo que possamos nos sentir confortáveis para nos atentar em nossas outras tarefas.
Como dica para entender mais sobre esta necessidade deixo a Teoria de Maslow, que aborda este tema sobre as etapas das necessidades do ser humano. Vale a pena dar uma lida nesta teoria.
Então é isto. Agora você já sabe um pouco mais sobre a função da moeda na sociedade. Se gostou não deixe de compartilhar com os amigos!
Até a próxima!
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Olá Denis,
Ótimo o nicho escolhido para o blog. Parabéns!
Que tal uma matéria especial sobre a dívida externa/interna? Acredito que exista muita desinformação por aí sobre este assunto.
Sucesso.
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Muito obrigado pelo comentário.
Gostei bastante sobre a sua sugestão! Vou providenciar um artigo sobre o assunto assim que puder.
Abraços
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