OS TIGRES ASIÁTICOS – O QUE É? QUEM FAZ PARTE?

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Logo após a segunda Guerra Mundial diversos países ficaram economicamente abalados. A Europa como um todo foi uma das mais afetadas pela devastação da guerra e com isso um dos principais motores da economia estava frágil e debilitado.

Com essa retração no bloco europeu, muitos países das Américas e da Ásia perderam seu principal destino de exportações e com isso também entraram em uma estagnação econômica.

Foi quando o governo de alguns países asiáticos resolveram se mexer e começaram a formular um plano econômico que levantaria a economia destes países e mais, transformaria estes países em potências industriais com incentivos na educação, infraestrutura e segurança aos mercados.

O grupo de países que foram palco deste crescimento foram a Coreia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Malásia e Indonésia, os Tigres Asiáticos.

Tigres Asiáticos: Intervencionismo ou cooperativismo.

Muitos economistas ainda divergem no que realmente aconteceu com os tigres asiáticos no que se refere à relação Estado x mercado.

Os pró estatais dirão que a economia dos países asiáticos só cresceu devido a total intervenção do governo na economia destes países enquanto os pró mercados dirão que o governo simplesmente acompanhou e corrigiu erros do mercado, dando assim segurança para que os investidores pudessem agir.

Mas, independente do que tenha acontecido a verdade é que funcionou.

Os governos dos tigres asiáticos elaboraram um plano para reestruturar a economia focando no desenvolvimento da indústria destes países. Este modelo de economia ficou conhecido como Estado desenvolvimentista.

Diferente da maioria dos governos socialistas, o governo manteve o direito da propriedade privada e focou na otimização tecnológica das empresas e na educação de sua sociedade, o que levou milhares de trabalhadores a migrarem do campo do trabalho rural para a cidade das grandes indústrias.

tigres asiáticos

Para corrigir eventuais falhas na distribuição de renda o governo criou programas de redistribuição de renda que priorizava as cidades com menos acesso a investimentos para que estas também pudessem se desenvolver.

Metas, nem acima nem abaixo.

Diferente de um governo como no Brasil que possui alguns setores chaves para dirigir a economia como um todo, os governos dos tigres asiáticos elaboraram sistemas de metas para todas as empresas para que estas ficassem dentro dos planos de crescimento estipulados pelo governo.

Quando um setor se desenvolvia demais e não precisava mais da proteção estatal o governo então alocava sua atenção para outro setor que estivesse precisando de mais investimento.

Setores como infraestrutura e tecnologia foram os primordiais para que o país passasse de uma economia rural simples para um grande exportador de produtos industrializados.

China, tigre ou dragão?

A China é certamente o país que mais se desenvolveu economicamente nas últimas décadas. Com um governo não tão aberto como os outros tigres asiáticos a China mesclou um governo comunista com uma economia baseada na exportação.

Constantemente encontra-se previsões de diversos economistas confirmando que no ritmo atual a economia chinesa irá ultrapassar a norte americana nos próximos 20 ou 30 anos, mas o que vemos de fato é uma economia que cresceu de uma forma exponencial e com isso alguns custos ao país vieram juntos.

Com uma mão de obra em grande quantidade e relativamente barata, o país conseguiu atrair milhares de empresas estrangeiras que estavam dispostas a investir seu capital no país em troca de uma produção de baixo custo e isto ajudou a desenvolver diversas regiões do país.

Então é isso, agora você conhece um dos grandes motores do oriente. Se gostou não deixe de compartilhar com os amigos!

Até a próxima!

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