SUPORTE E RESISTÊNCIA – ANÁLISE GRAFISTA

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Esse artigo é a terceira parte dos artigos sobre Análise Grafista que você pode acessar clicando aqui.

(Para dar continuidade no conteúdo abaixo, recomendamos fortemente que você leia antes o artigo clicando no link acima e os artigos sobre os Tipos de gráficos).

No artigo de hoje vamos entender o que são os tão famosos suportes e resistências que todo mundo fala que existe dentro dos gráficos das ações. Quais as suas funcionalidades e como identifica-los. Vamos então ao tema?

Suporte e resistência, o limite dos preços.

Os termos “suporte” e “resistência” são utilizados na leitura de alguns gráficos para se expressar o piso e o teto (respectivamente) que o preço de uma ação pode atingir. De forma resumida, a definição de cada um deles é encontrada abaixo:

a) Suporte: Suporte é a linha que um analista (ou o mercado como um todo) acredita que o preço da ação vá atingir na mínima. Quando este preço está para ser atingido acredita-se que é a hora de comprar a ação por ela estar relativamente barata (ou próxima de seu menor valor) em comparação com seu preço médio.

Uma vez que a percepção de muitos analistas tende a ser a mesma, a linha de suporte torna-se uma base teórica na qual a cotação da ação apresenta um movimento de alta, com um número maior de compradores fazendo frente ao número de vendedores daquela ação.

b) Resistência: Este seria o teto teórico do valor que uma ação pode atingir. A resistência é a região do gráfico onde existe uma pressão de venda sobre a de compra devido o mercado acreditar que a ação está em um preço razoável para realização (venda), podendo ocorrer a apuração do lucro.

Quando a compra foi realizada abaixo do preço médio, próximo ao suporte e vendida próxima à resistência do valor desta ação, conclui se lucro na operação de compra e venda.

suporte e resistência

Quando o gráfico de uma ação permanece dentro de uma mesma área de suporte e resistência por muito tempo, diz-se que este ativo encontra-se em uma zona de congestão, tendo seus topos e fundos atingindo as linhas inferiores e superiores, porém sem “quebra-las” ou ultrapassá-las.

Quanto maior a permanência em uma zona de congestão, mais forte se torna o suporte e a resistência da zona que, se finalmente quebrado, possui uma grande valorização da cotação (se quebrada para cima a resistência) ou de desvalorização (se quebrada para baixo o suporte), formando assim um novo suporte/resistência conforme imagem abaixo:

suporte e resistência

No gráfico, observamos uma forte queda após o rompimento do suporte inicial, estabelecendo-se uma nova faixa de congestão à espera de uma nova quebra.

Em resumo, ao observamos um gráfico, podemos notar uma tendência altista quando a zona de congestão aponta para cima ou uma tendência baixista, quando a zona de congestão aponta para baixo, podendo o investidor surfar em uma possível alta ou sair antes do derretimento do valor do ativo que ele possui em carteira, recomprando-o a patamares bem menores.

Agora que você já conhece como identificar suportes e resistências pode tornar a sua análise grafista muito mais apurada, percebendo sinais de compra (quando o valor da ação estiver próximo do seu suporte) ou sinais de venda (quando o valor da ação estiver próximo de sua resistência).

No próximo artigo, falaremos sobre o volume de negociações de uma ação e como ele influencia o sobe e desce dos preços.

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Até a próxima.

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