G7 – O QUE É? QUEM FAZ PARTE?

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No meio econômico é bastante comum encontrar conglomerados de pessoas, empresas e países que se unem com o objetivo de formar um grupo que represente seus interesses ou simplesmente se reúna para discutir determinados assuntos.

Como exemplo podemos citar os blocos econômicos: UE, Mercosul, Nafta, Alca e APEC. Podemos citar grupos de produtores de petróleo como a OPEP ou ainda de países emergentes como o BRICS.

Como você pode observar, cada grupo possui uma pauta diferente, mas no fundo todos com o mesmo objetivo: debater sobre os rumos econômicos dos membros que fazem parte de cada grupo.

Pensando nisso, em 1975 deu-se início ao grupo econômico com as maiores potências da época, que posteriormente se tornou o G7… assunto do nosso artigo de hoje. Vamos ao tema?

G7, o grupo dos grandes.

Tudo começou em 1975 quando o então presidente da França Valéry Giscard d’Estaing propôs um encontro entre as seis principais potências e seus presidentes das maiores economias industrializadas da época, sendo elas (em ordem alfabética): Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O objetivo inicial foi a discussão sobre a resolução de problemas de temas da época como a crise do petróleo de 1973, a qual se deu através da guerra entre países como Egito, Síria e Israel, elevando o preço da commodity em mais de 400%.

Após o fim do encontro, o qual foi considerado benéfico pela maioria de seus participantes, decidiu-se realizar um novo encontro no próximo ano para nova rodada de discussões acerca do cenário econômico mundial. Na reunião seguinte (1976) um novo país foi convidado a se reunir ao encontro visto sua representatividade na economia mundial. Esse país era o Canadá.

Alguns anos depois, foram concedidas permissões a alguns países para acompanhar as discussões do G7 apenas como observador. Um desses países foi a Rússia, que desde 1994 passou a ser observadora da pauta discutida.

Foi quando em 1997 o país foi finalmente convidado a integrar oficialmente o grupo das maiores economias do mundo passando a ser a partir de então o G8, composto pelos 7 membros originais mais a Rússia.

Outro membro observador atualmente é a UE, a qual é representada pelo Presidente da Comissão Europeia e faz voz a todos os membros da União Europeia, porém sem opinar nas decisões do G8.

(Vale pontuar que a Rússia encontra-se atualmente em exclusão temporária desde 2014 do G8 devido diversas sansões que os demais membros estipularam por conta da participação da Rússia em recentes guerras e supostas invasões territoriais na Criméia).

Pauta, decisões e a parte prática.

Como o G7 (ou agora G8) é um encontro mais informal dos líderes de cada país sem nenhuma agenda de temas fixa, sua pauta de discussões muda a cada nova reunião, sendo ela definida pelo país líder de cada ano, uma vez que a liderança da reunião muda a cada novo encontro que ocorre sempre na metade de cada ano e tem a duração média de dois a três dias.

O líder então define quais os temas serão debatidos e guia o encontro conforme seus planos. Após o fim do encontro, um relatório ou ata é elaborado e cada decisão é repassada aos mais diversos órgãos e instituições dos países membros.

Por exemplo, questões econômicas são repassadas às instituições financeiras de cada país, questões sociais são repassadas à ONGs e instituições filantrópicas e assim por diante. Cabe a cada governo fiscalizar as ações decididas na cúpula do G8 e acompanhar sua implementação.

Principais pautas:

O grupo atua em diversas frentes e, como dito, cada país determina que tema irá abordar. Dentre os temas mais revistos nas reuniões temos:

  • Economia
  • Problemas Sociais (pobreza, fome, educação)
  • Questões Diplomáticas
  • Questões de Estado
  • Resolução de conflitos

Então é isso! Agora você conhece um pouco mais desse grupo de países de economia desenvolvida. Gostou? Então não deixe de compartilhar com seus amigos.

Até a próxima!

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