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Seria um sonho, sempre que precisássemos de dinheiro, nós podermos ir aos bancos, caixas eletrônicos e corretoras e solicitar junto ao caixa a quantia desejada para comprarmos o que quiséssemos. Mas voltando a realidade, você sabe como e quem coloca dinheiro na nossa economia? As siglas do começo do artigo dão uma dica! O Conselho Monetário Nacional (CMN).
Neste artigo vamos falar sobre a emissão da moeda nacional e o responsável pela ordem de emissão dela. Vamos lá.
CMN – o que é e o que faz?
O conselho monetário nacional em si não é quem imprime as notas de real (quem faz isto é a casa da moeda), mas sim quem autoriza e regulariza a emissão.
O CMN é na verdade um órgão que estabelece, regulariza e fiscaliza as mais diversas diretrizes gerais das políticas monetárias no Brasil, ou seja, o CMN é quem mantém o bom funcionamento das políticas de câmbio, crédito e monetária para uma perfeita harmonia entre elas.
Equipe do Conselho Monetário Nacional.
Os integrantes do CMN são:
1. O ministro da fazenda.
2. O ministro do planejamento.
3. O presidente do Banco Central (BC).
O CMN é responsável também pelo controle das operações de movimentação em moeda estrangeira (inclusive o ouro) e também pela fiscalização das instituições financeiras que operam neste segmento, como as casas de câmbio por exemplo.
Outro papel importante do CMN é a manutenção do valor interno da moeda quando em momentos de inflação ou deflação, também atuando no controle do valor da moeda quando em momentos de crises.
Mas e o dinheiro? Queremos saber do dinheiro!
A dúvida maior deste artigo é: “Como é feita a emissão da moeda?” Como já dito em outros artigos, temos que entender que o dinheiro é uma mercadoria como as outras que existem, e esta mercadoria tem um preço.
(O preço da moeda no tempo chama-se juros. Clique aqui e veja nosso artigo sobre juros).
A diferença do dinheiro para as outras mercadorias comuns é que o dinheiro representa a riqueza real de tudo que é produzido na economia (PIB) e por isto não pode ser “fabricado” à vontade de uma pessoa.
Se você já leu os outros artigos do blog você provavelmente saberá responder a pergunta: “o que aconteceria se fosse emitido dinheiro sem nenhum controle?”…
Inflação é claro!
Quando há mais oferta que demanda o valor da mercadoria tende a se desvalorizar, e isso acontece também com o dinheiro. Se, por exemplo, um saco de arroz custa cinco reais e um trabalhador ganha cinco reais para comprar este saco a economia esta balanceada, mas e se fossem emitidos mil reais e colocados na mão da população em geral sem que houvesse maior produção de sacas de arroz?
O saco de arroz ainda custaria cinco reais, mas o excesso de dinheiro tornaria este produto barato. Depois de um tempo os vendedores de arroz perceberiam o crescimento na renda da população e então aumentariam seus preços fazendo assim aumentar a inflação, pois houve aumento no preço de um bem sem que este tenha sido gerado em maiores quantidades.
Para haver emissão de dinheiro deve se haver aumento de produção e riqueza para que a balança esteja equilibrada!
(Para entender o poder da inflação na nossa economia clique aqui).
Agora que você já sabe como funciona a emissão de dinheiro não vale mais pedir aumento ao chefe sem aumentar sua produção! Se gostou não deixe de compartilhar com os amigos!
Até a próxima!
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Legal Denis, obrigado pelo artigo! Fiquei curioso agora com a relação entre o CMN e o Tesouro, pois já ouvi falar que o Tesouro era relacionado com a emissão de moeda.
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Acompanhar o blog sempre dá bons frutos! Adiantamos o artigo sobre emissão da moeda pois ele foi dúvida sua e de alguns leitores. Continue nos acompanhando, inscreva-se no blog e recebe novo artigos por email.
Abraços
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Denis, vc tb da dica de melhores investimentos p pequeno e medio poupador?
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Pellegrini,
Meu foco não é de fato dar dicas sobre investimentos X e Y, porém tento ajudar de forma que vocês possam ao entender o mundo econômico conseguir encontrar a melhor forma de entrar no mundo dos investimentos. Futuramente abordarei alguns investimentos e darei consequentemente dicas sobre o assunto.
Acompanhe o blog! Inscreva-se e fique por dentro dos próximos artigos.
Abraços
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Ola, tomei conhecimento do site hj, uma duvida: se aumentar os bens produzidos então esses podem ter seus preços aumentados? Todos sabemos que não é isso que ocorre!
Muitas coisas tem suas quantidades aumentadas e seus preços não sobem , por um bom tempo, e quando sobem são apenas para corrigir a inflação, segundos os varejistas por exemplo.
obrigado pelo retorno desta duvida.
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O preço de um produto é estipulado por diversos fatores como o custo de produção, o lucro que a empresa quer, a demanda do mercado, seu valor agregado. Por exemplo, você pode comprar uma camisa sem nenhuma marca e pagar R$10,00 por ela. Porém você pode comprar uma camisa de mesma qualidade de uma marca famosa e pagar R$ 50,00. Por que a diferença? O preço que enxergamos em um produto varia conforme o valor que admitimos que ele vale. Em questão do aumento dos preços, a maioria dos produtos sobem seus preços por fatores como oferta no mercado, ajustes de inflação, estratégias de margem de lucros e etc. Espero ter ajudado.
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Eu ainda tenho dúvidas, por exemplo, não há nenhum lastro tal como ouro nada para a emissão de dinheiro ? É simplesmente uma medida do PIB que determina essa emissão ? vi um vídeo que diz que nos EUA o governo emite titulos da dívida publica para o FR e esse emite o dinheiro face a essa promessa da divida do governo , isso é verdade ??
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Olá Claudio, tudo certo?
Desde a Segunda Guerra Mundial, após o Acordo de Bretton Woods, as principais economias mundiais (incluso os EUA e Brasil) deixaram de ter a emissão de moedas baseado na quantidade de ouro disponível em cada país. Sendo assim, a criação de moeda está ligada à força econômica de um país, sua atividade produtiva e o crescimento de seu PIB.
Quanto maior for o desenvolvimento de uma economia, maior será também a geração de valor produtivo no país com bens e serviços sendo produzidos e realizados, gerando consumo e consequentemente crescimento econômico.
Então em resumo, as moedas mundiais não possuem mais um valor atrelado ao ouro, um bem físico e negociável. Atualmente a força de uma moeda está baseada em três grandes pontos principais: a) a confiabilidade no governo do país, b) a riqueza da economia gerada (PIB) e c) a liquidez internacional da moeda (câmbio).
Mas lembre-se… quando o governo decide emitir (imprimir) mais moeda do que a sua economia cresce, a maior disponibilidade de dinheiro causa inflação nos produtos e encarece a vida das pessoas.
Espero ter ajudado! Abraços.
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Deixa eu te perguntar uma coisa: o Banco Central não guarda os depósitos compulsórios? Só recolhe?
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Ola Eliza,
Os depósitos compulsórios ficam sim sob poder do BC, porém, eles ficam sob a titularidade contábil de cada um de seus depositantes, ou seja, os próprios bancos.